Conciliação
São auspiciosos os primeiros passos do presidente eleito Lula da Silva, no sentido de instalar com base em alicerces sólidos o seu governo a partir de 1º de janeiro de 2023 e cumprir os seus compromissos de campanha, dentre os quais a pacificação do país é uma meta prioritária.
Lula, desde que as urnas entoaram a cantiga da vitória para ele, não deu declarações revanchistas nem mostrou qualquer ressentimento, confirmando o que se esperava de um político experimentado que já se sentou por 2 mandatos no comando da nação e mostrou perfil de estadista tanto internamente quanto para o conjunto dos países do mundo.
Seu foco, após o resultado favorável no 2º turno, tem sido a operacionalização de um processo inteligente e racional de transição entre a gestão moribunda de Jair Bolsonaro e o que será o nascimento da sua 3ª administração à frente dos destinos de todos os brasileiros, não importa o credo, ideologia, raça ou educação.
Ele compreendeu que conciliar os contrários, tal como reza o regime democrático, é fundamental para a paz entre as famílias e a tolerância entre as classes sociais, acima de interesses mesquinhos e práticas totalitárias que vicejam entre parcelas diminutas e atrasadas do povo. Que tenha êxito na sua missão.