Editorial

Nada de novo

O Jornal Nacional segue entrevistando os candidatos a presidente da República, valendo a conclusão de que perdeu a antiga garra e não ousa mais pressionar os convidados com a mesma ousadia crítica de antes.

 

Jair Bolsonaro foi e saiu sem perdas, porém também sem ganhos. Com Ciro Gomes, foi um piquenique, um verdadeiro comício eletrônico para a sua campanha. Nesta quinta, 25, será a vez de Lula, despertando grande expectativa.

 

No geral, parece que dessa série de eventos jornalísticos na TV não sairão contribuições para que o eleitor decida o seu voto no dia 2 de outubro. As frases são curtas, as ideias resumidas e as propostas escassas. Além disso, a cristalização da escolha de um novo presidente já está beirando 80% do eleitorado, que, nas pesquisas de credibilidade, declara já ter se resolvido sobre o assunto e não pretender mudar.

 

A data da eleição se aproxima com rapidez, restando agora o último cartucho para gerar algum movimento, que é o horário gratuito de propaganda no rádio e na TV. Em 2018, a influência do palanque eletrônico foi um zero à esquerda. Vamos ver agora, porém não convém alimentar anseios de que algo de novo ocorrerá.

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