Editorial

Vitor Hugo

O candidato do PL ao governo do Estado Major Vitor Hugo anda em palpos de aranha. Sua campanha não deslanchou, ele continua desconhecido da maioria do eleitorado em Goiás, a agenda que desenvolve é precária e não logrou conquistar apoios de expressão para o seu projeto eleitoral.

 

Claro, Vitor Hugo tem um trunfo: o aval incondicional do presidente Jair Bolsonaro, seu amigo do peito. Goiás é um Estado onde o bolsonarismo remanesce, com a última pesquisa do instituto Serpes mostrando que o “capitão do povo” alcança 40% das intenções de voto, embora seguido de perto pelo petista Lula da Silva, com 35%. Isso ainda pode gerar alguma alavancagem e melhorar em alguma medida as intenções de voto do Major.

 

Os desafios da candidatura é superar as estranhezas causadas pela fidelidade absoluta a Bolsonaro que Vitor Hugo faz questão de demonstrar, acima mesmo dos interesses dos goianos. Simbolicamente, seu material gráfico mostra o presidente em 1º plano, merecendo mais destaque que o candidato a governador. É um exagero e pode talvez trazer prejuízos, mas Vitor Hugo é assim e dessa posição não arredará o pé.

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